sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Aparentemente é mais fácil tomar a comunicação indireta, ou seja, o registro de uma idéia, um comportamento, através de um meio, e observar aí um código formulado intencionalmente para comunicar. Pela logicidade do processo humano de registrar sua relação com o real através desse meio, a comunicação indireta (não o ato comportamental) parece mais estruturada. "A elaboração de uma linguagem lógica nos atesta a vocação de toda a linguagem à racionalidade, e que toda a linguagem pressupõe a inteligência ao mesmo tempo que exerce, porque é portadora de sentido: no momento mesmo em que inaugura seu reino, o homem já é, indivisivelmente, um cogito e um luquor." Na afirmação de Mikel Dufrenne, "temos que parar para pensar nesse segundo momento intencional da linguagem indireta em contraposição à linguagem direta do ato comportamentar. Se o ato, o falar (não só linguistico mas acompanhado por toda a ação física e contextual de uma fala) já é pensar; e pensar é um esforço de codificação do real, a intencionalidade comunicativa vai parar nas sensações e percepções, e o fenômeno se configura em etapas gradativas e não opostas ou discrepantes. {retirado de um dos xerox...}


viva a comunicação indireta ;) rs

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